Victor Dragonetti é fotógrafo. Já trabalhou para a Unicef, participou de exposições, tem fotos publicadas em livros, e inclusive dá aulas para jovens. Drago, como é conhecido, tem 19 anos.
Teve com os estudos, uma relação sempre turbulenta e foram anos de desencontros e decepções, recheados por problemas escolares.
A vida desse jovem garoto poderia ter sido muito diferente, inclusive mais dramática, se não fosse a fotografia. Sua relação com essa arte foi uma espécie de empatia imediata.
Quando criança, pegou uma velha câmera Zenit “reflex” de sua mãe (aquela que tinha comprado pra justamente registrar o nascimento do filho) e saiu pelas ruas a fotografar o mundo, achou aquilo mais do que interessante. “O fotômetro da câmera nem funcionava”, conta Drago.
Aos 14 anos foi com a mãe passear pelo centro de São Paulo e a Avenida Paulista com a Zenit, compraram um filme e o menino começou a fotografar. “Minha mãe achava que o filme ia sair todo queimado, mas saíram umas dez fotos”, relembra ele com o brilho nos olhos, o momento desse descobrimento. “Quando ela viu que eu tinha jeito pra coisa, me levou pra conhecer o Tony Genérico (fotógrafo publicitário)”.
Assim, de repente, Drago encontrou algo que despertava seu interesse como nunca antes. Tony explicou em linhas gerais como a câmera fotográfica funcionava, a relação da abertura e da velocidade e, mesmo sem fotômetro (instrumento que mede a luz), o menino abraçou essa arte, e mergulhou.
De repente, a câmera já não era um acessório, mas um instrumento de trabalho, o qual permitiria Drago, aos 17 anos, tornar-se um profissional.
Link do site
http://vilamundo.org.br/2010/05/victor-dragonetti-um-olhar-diferente/
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